MUSIC
Músicas do Disco
Lua de Mel – primeira faixa, num clima rural e intimista revela as delícias de uma viagem na relação duradoura dos apaixonados.
Caba Dança – é um rastapé cuja letra destaca a incerteza e a paranoia daqueles que migram para as cidades grandes, longe da seca; Inspirada no em seu pai, o “Caba Bom”.
Em seguida, vem O Amor a Gente Quer – música de levada funqueada com arranjo e letra que nos propõe uma viagem no tempo em busca de alguém que se foi, mas que continua dentro da gente.
Sedução – esta faixa deu nome ao disco ALGURES, palavra existente na letra dessa música. Algures significa “em algum lugar”. A letra remete às trajetórias de uma vida de prazeres e desprazeres. O arranjo que é inspirado em sonoridade de cabaret, por sua vez, vem para corroborar o aspecto abordado na letra sobre esses sentimentos vividos.
A quinta faixa – Coração Tamborim – é uma homenagem a seus amigos presentes, aos que já se foram e também àqueles que guardam no peito amor pelo samba.
Malandro Velho – nesta faixa, a base que mistura ijexá com samba de gafieira é o espaço para expressar com alegria e leveza os fracassos nas relações amorosas, os encontros e desencontros, as mágoas e os perdões.
Minha vida Oxalá – enaltece a capoeira, que traz na sua essência o que há de mais sublime; a generosidade de transformar vidas sempre para o lado do bem, agregada à natureza.
A Essência do Amor – oitava faixa – uma balada romântica que expressa o amor na sua essência, referindo -se à felicidade como um estado de espírito.
Vidas Opostas – Este samba com arranjo bem peculiar, usa algumas doses de compassos ímpares, não muitos comuns ao estilo, propõe, com sua poética, um olhar que traça um paralelo entre as vidas de um homem rico e um outro pobre, deixando a seguinte questão: Suas vidas são realmente opostas?
Somente Sol – Faixa que encerra com uma tomada de consciência pelo clamor à natureza que reage e sempre reagirá pelo sucessivo descaso humano que é praticado pela sua ganância, ego e poder.
Ficha técnica
Produzido por Fábio Galio.
Gravado e Mixado no estúdio Musicaria 2 Irmãos Itda (São Paulo-SP), por Fábio Galio.
Masterizado no Mosh Studios (São Paulo-SP), por Walter Lima.
Realizado de Agosto/2013 a Julho/2016.
Todas as músicas os Arranjos de Base são de Katito Alves, Fábio Galio e Zezé Souza.
Arranjos de Metais: “Caba Dança” e “Sedução”, por Doug Felício. “O Amor a Gente Quer”, por Doug Felício e Katito Alves.
Arranjo de Violoncelo em “Minha Vida Oxalá”, por Doug Felício e Fábio Galio.
Arranjo de Trombone e Flauta em “Vidas Opostas”, por Fábio Galio, Doug Felício e Zezé Souza.
Arranjo de solo de guitarra em “Essência do Amor” por Zezé Souza e Alexandre Galio.
Os solos nas músicas: “O amor a gente quer” e “Sedução” foram livres, portanto de criação dos próprios músicos, respectivamente: Thiago Krebs (Sax alto) e Lu de Sosa (Guitarra).
Fotografia e arte gráfica: Everton Santos – Studio Eternity Creative.
BIOGRAFIA
Katito Alves – nome artístico de Clarindo Alves Pereira, filho de mineiros de Montes Claros e natural de Guarulhos-SP. Veio com a família para Zona sul de São Paulo, bairro de Santo Amaro, onde cresceu e se formou. Recebeu esse apelido de sua irmã caçula, que ouvia tocar no rádio o dia inteiro a música Cachito, com Nat King Cole. Como não conseguia pronunciar Clarindo, disse Catito! Seus amiguinhos presenciaram e aí… Pronto! O apelido pegou e hoje por muitos é conhecido por esse nome, foi então que decidiu adotar esse pseudônimo e sua grafia com K.
Aos 16 anos, formou sua primeira Banda Instrumental, The Treememboys, que tocava em festas, salões de baile e casamentos. Na década de 70 formou a sua segunda banda, desta vez de Rock Progressivo , Massa Solúvel, mas, com o passar dos anos seu coração voltou às origens e não deu outra, migrou para MPB.
Suas influências foram Paulinho da Viola, Ivan Lins, Chico, Caetano, Gil e, mais tarde, João Bosco, Djavan, entre outros.
Passou a participar de festivais estudantis como intérprete de composições próprias, chegando a ser premiado com música de melhor arranjo. A partir da década de 80, passou a se apresentar em casas de show, bares da zona sul e centro de São Paulo. Em 2005 passou a ser integrante da Banda Andraka.